quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Outra Vez...



Sem tu,
Sem mim
sem nós, nesse lugar ruim
De lágrimas, de duvidas
Sem vida, sem ti.
Me apego as cartas
As leio como um palhaço
de Sorriso pintado
Disfarçando a dor
sem tu aqui
meu amor
Te vejo, me vejo
Nas fotografias jogadas,
Espalhadas nos cantos da casa
E não a quero ver
jogo meu corpo quase morto
Debaixo do Chuveiro
Tento queberar o teu amor,
com os pingos da água fria
E tudo vai contra mim
Espero um novo dia
na esperança de te esquecer,
de uma vez por todas...
meu celular toca
e outra vez tua voz...
E eu, rumo à solidão.

Gêlda Moura

Bilhetinho


Veja uma águia
Tão linda a voar,
vai levando com ela um bilhetinho meu
Estava eu,
com saudades dos teus olhinhos verdes
Verdes como as matas.
É através deles que a saudade
Ah! A saudade me mata.
Esta saudade que atravessa
Os sons das cachoeiras,
Os sonhos ainda não vividos
E nos meus braços te amo,
te desejo e me espalho em ti
Por isso mando infinitos abraços
é beijos nas garras dessa águia.
Fico esperando o tempo apssar,
para que ela me traga
notícias tuas...

(Gêlda Moura)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sementes da Paixão


Semeei em toda parte
As sementes da paixão,
para ver se elas brotavam
nas terras do coração.
muito tempo esperei,
para ver os resultados
das sementes que plantei...
... vi um germem brotando
fui encontrando mais um,
depois um grande bocado
as sementes que plantei
brotaram em abundância
pena que eram de paixão,
essas das nossas lembranças
se eu soubsse que o terreno
era tão fértil assim
tinha eu plantado amor,
mas não muito, só unzim
um amor que fosse meu,
que eu pudesse cuidar,
e nos encantos da noite
a esse amor me entregar
e oque era semente,
no meu corpo tão ardente
iria desabrochar.


Gêlda moura

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Teu Vício


Quero ser o mel da tua boca
Ser tua abelha rainha.
Esquecer que existem tristezas
quero tua alma na minha
Em meus braços eu te guardo,
em meu corpo te desejo.
É com você que eu sinto,
o puro sabor de um beijo.
Nessas curvas do teu corpo,
eu vou em velocidade,
e se nele eu capotar,
não morrerei de saudade;
tão pouco meu coração
será do meu peito doado,
porque junto de você,
ele terá seu reinado.
Quero ser tua alegria,
a beleza que irradia,
a tua alma tão bela!
E, ainda quero ser,
os teus planos mais bonitos,
até mesmo o teu vício,
dessa forma de amor.

Gêlda Moura

O agricultor que planta
precisa de um pedaço de chão
para semear a semente
geradora de alimento,
o que chamamos de pão.
Para isso na paraíba,
temos o mst
juntos a outros movimentos
tembém a CPT
Numa dura luta
para obetermos a terra
aquelas abandonadas,
que ninguém trabalha nelas.
Não invadimos, ocupamos
porque temos precisão,
de plantar o nosso milho,
batata doce e feijão...
O proprietário não fica na Rua da amargura
pois a terra e os benefícios,
São pagos já na fartura.
Nós só queremos plantar e valorizar nossa luta.

Gêlda Moura

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Descrição: Mulher





Escultura formosa,
meiga carinhosa,
do Deus criador.
como a flor do campo,
tu tens um encanto
avassalador.
Desperta paixões e inspirações
ao poetizador.
ternura constante,
Sempre elegante.
Te vejo assim:
Em teu corpo tens
os sinais do pecado,
da boca o beijo,
do sorriso a amizade.
Nas mãos o desejo,
de morrer contigo em teus abraços.
Nos olhos o encanto,
Na pele o imã,
mulher, menina.
Observo como és bela e querida,
jeito de mulher,
olhar de menina,
mergulhados em pensamentos além...


Gêlda moura

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Vida minha...

Beija-me
tira minha roupa,
roça tua boca em meu pescoço.
Beija-me
Envolve teu corpo
agora no meu corpo
me dar teu prazer
que te dou o meu.
Viaja nos meus sonhos,
quando adormecemos,
depois do nosso elo de prazer.
Durma meu sono
que serei teu amor
e você o meu ser.
Anjo meu, vida minha,
acorda agora,
o dia está amanhecido.
o sol brilha como a íris dos teus olhos!
Está vívido como a nossa alma
beijo teus lábios, te chamo...
Que linda tua face!
que doce teus lábios!
Beijo-te novamente
Você retribui acordando agora.
Envolvemos novamente nossos corpos
debaixo dos cobertores...
o dia novamente se vai,
no nosso leito de amor...


Gêlda moura