quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Outra Vez...



Sem tu,
Sem mim
sem nós, nesse lugar ruim
De lágrimas, de duvidas
Sem vida, sem ti.
Me apego as cartas
As leio como um palhaço
de Sorriso pintado
Disfarçando a dor
sem tu aqui
meu amor
Te vejo, me vejo
Nas fotografias jogadas,
Espalhadas nos cantos da casa
E não a quero ver
jogo meu corpo quase morto
Debaixo do Chuveiro
Tento queberar o teu amor,
com os pingos da água fria
E tudo vai contra mim
Espero um novo dia
na esperança de te esquecer,
de uma vez por todas...
meu celular toca
e outra vez tua voz...
E eu, rumo à solidão.

Gêlda Moura

Bilhetinho


Veja uma águia
Tão linda a voar,
vai levando com ela um bilhetinho meu
Estava eu,
com saudades dos teus olhinhos verdes
Verdes como as matas.
É através deles que a saudade
Ah! A saudade me mata.
Esta saudade que atravessa
Os sons das cachoeiras,
Os sonhos ainda não vividos
E nos meus braços te amo,
te desejo e me espalho em ti
Por isso mando infinitos abraços
é beijos nas garras dessa águia.
Fico esperando o tempo apssar,
para que ela me traga
notícias tuas...

(Gêlda Moura)